Com um universo amplo e muitos personagens que aparecem ao longo de três temporadas, Avatar é uma franquia que se destaca pelos diferentes tipos de vivências desenvolvidas pelo perído da guerra. Além do enredo interessante e das batalhas memoráveis, a animação tem, também, o cuidado no desenvolvimento de boas personagens femininas. De guerreiras a princesas, todas mostram diversos tipos de força, sempre alinhadas às suas personalidades e histórias. Dito isso, venha conferir algumas das principais mulheres dentro do universo de Avatar: A Lenda de Aang!

Katara: a base da equipe Avatar

Katara foi a única dominadora de água do sul durante os acontecimentos de A Lenda de Aang. Ao passo que a viagem dela junto à equipe Avatar avançou, ela pôde aprimorar suas habilidades de batalha, cura e dominação de sangue a ponto de conquistar o título de mestra ainda na juventude. No entanto, não foi apenas por isso que se destacou durante o decorrer da história: Katara se mostrou uma pessoa muito forte emocional e psicologicamente.

Anteriormente ao início dos acontecimentos de Avatar, Katara teve a mãe morta por soldados da Nação do Fogo. A partir disso, ela se tornou a principal figura de responsabilidade e cuidado para seu irmão, Sokka, além de ter que lidar com o luto. Já durante a série, a dobradora foi quem mais apoiou as decisões de Aang e quem mais prezou pela segurança do restante da equipe. Isso tudo sem perder o desenvolvimento como guerreira ou como pessoa, uma vez que Katara teve arcos voltados para seus defeitos, como o egoísmo e a necessidade de vingança.

Toph: um gênio da dominação de terra

Outra das principais mulheres de Avatar: A Lenda de Aang está no grupo de personagens principais. Toph nasceu cega e, por isso, foi tratada como incapaz por seus pais durante toda a sua vida – a ponto da família esconder a existência da filha. A deficiência visual, porém, não impediu que vivesse bons momentos, nem nenhum dos seus grantes atos. Acreditando em sua própria força, a garota conseguiu aprender a dobrar a terra junto às topeiras-texugo: os primeiros animais a dobrar o elemento e que também eram cegos.

Mesmo sendo jovem, Toph ganhou um campeonato de combate de dominação no arco em que a equipe Avatar a conheceu. Inclusive, sua habilidade a tornou mestre de Aang. Ela também foi a responsável por descobrir a dobra de metal, essencial para derrubar máquinas e transportes da Nação do Fogo durante o combate final. Para além do talento ou da deficiência, Toph nunca deixou de lado sua personalidade forte. Entre um treinamento e um combate, havia sempre tempo para diversão e piadas extremamente sagazes.

Kyoshi: uma poderosa Avatar

Avatar Kyoshi parada à frente de algumas casas no reino da Terra
Imagem: Reprodução

As reencarnações de Aang também tiveram mulheres notáveis. Entre elas, está Kyoshi, uma exímia dominadora de terrra e usuária de armas. Durante os 230 anos em que permaneceu viva, a Avatar prezou muito pela paz e segurança no Reino da Terra, evitando guerras e revoltas internas. Isso tudo devido ao passado cercado de perseguição e perdas enfrentado por ela antes de se descobrir como mediadora espiritual.

Além de ser conhecida como uma entre os avatares mais poderosos dentro de A Lenda de Aang, Kyoshi prezava pela justiça pois, em sua opinião, apenas isso traria a verdadeira paz. Foi uma mulher lembrada pela facilidade em matar seus oponentes se isso significasse alcançar seu ideal, muito embora tenha atuado fortemente na diplomacia do Reino da Terra. De qualquer forma, o poder e influência de Kyoshi foram tantos que moldaram as Guerreiras Kyoshi: um grupo de guerreiras que se vistiam como a Avatar para defender a ilha batizada com seu nome.

Suki: talento na não-dominação

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Falando nas Guerreiras Kyoshi, o grupo tem um nome em destaque. Suki marcou presença na animação desde sua primeira aparição. Em uma das cenas mais icônicas da primeira temporada, a garota deu um exemplo prático a Sokka sobre a força e determinação das garotas que protegiam uma ilha inteira. Esse foi o pontapé para a evolução do personagem, que era carregado de discursos machistas.

Mas Suki não se resumiu em consertar opiniões de garotos. Mesmo sem dobrar elemento algum, ela não ficava atrás em combate corpo a corpo e no uso de armas. Além disso, mostrou outras habilidades incríveis ao liderar o grupo de guerreiras durante a guerra contra a Nação do Fogo, como furtividade e resistência física. Quando estava junto do time Avatar, Suki ajudou diretamente no combate final ao controlar e destruir os balões inimigos que incendiavam o território próximo a Ba Sing Se.

Ty Lee: aquela que encontrou seu próprio caminho

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Ainda falando de não-dominadoras, temos Ty Lee. Amiga de infância do príncipe Zuko e da princesa Azula, a jovem apareceu na segunda temporada e deu muito trabalho para os protagonistas com seu estilo único de combate, capaz de bloquear a dominação e até mesmo os movimentos físicos ao tocar o oponente em pontos específicos do corpo.

Outro ponto em que Ty Lee se destacou foi por sua coragem. Fugiu de casa cedo e foi morar em um circo por temer que sua identidasse sumisse entre as outras inúmeras irmãs que viviam com ela. Durante os acontecimentos da animação, não só participou da perseguição ao Avatar como foi destemida o suficiente para trair Azula perto do ponto mais crítico da guerra. Tudo isso por acreditar nas próprias escolhas e não aceitar que alguém fosse capaz de ditar seu caminho.

Azula: a herdeira do caos

Azula, uma das principais personagens de Avatar: A Lenda de Aang, virada de lado e encarando com uma expressão maldosa
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Por outro lado, nem só de aliadas do Avatar se resumem as garotas notáveis. Azula é um exemplo de personagem feminina talentosa. Mesmo saindo derrotada no final da animação, a princesa deu trabalho para os protagonistas em todos os combates em que se envolveu. Falando em habilidades para luta, Azula se destaca como a única dominadora de fogo que possui chamas azuis. Além disso, se mostrou uma ótima estrategista ao liderar a tomada de Ba Sing Se e uma ótima dobradora de raios, a ponto de ter quase matado o Avatar com eles.

No entanto, há outras coisas que demonstram sua profundidade como vilã. Motivada pelos problemas do passado e muita ganância, Azula aprendeu como influenciar pessoas ao seu redor, manipulando-as para conseguir poder e influência. Ela conseguia ler as pessoas e usar suas inseguranças para obter vantagem. Por outro lado, a princesa acabou dominada por loucura, permitindo que os demônios de sua relação familiar e a inveja de Zuko crescessem. A maldade dentro dela foi tanto que não houve outro fim além de sua própria destruição.

Conclusão

Resumidamente, Avatar: A Lenda de Aang contou com muitas personagens femininas; as principais delas tinham modos diferentes de ver o mundo, mas todas devidamente desenvolvidas de acordo com seu propósito na animação. Nesse sentido, suas personalidades e histórias individuais foram responsáveis por ditar como cada um dos defeitos e qualidades das garotas seria abordado na série. Avatar não possui mulheres que são fortes o tempo todo, mas mulheres que são fortes apesar das fraquezas e desafios. Por isso, talvez, seja possível enxergar humanidade nas personagens e levá-las a sério, apegar-se a elas e torcer para seu sucesso.

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