Nesta quarta-feira (5) estreou a série “Rebelde” na Netflix. O reboot da telenovela de mesmo nome foi anunciado em 2021 e conta com a participação da brasileira Gigi Grigio no elenco.

A História de Rebelde – La série

A série dá início com a chegada da nova formação de alunos do EWS, antigo Elite Way School. A fama dos personagens da novela perpetuam na série e ícones como Mía Colucci (Anahí), Roberta Prado (Dulce Maria) e Miguel Arango (Alfonso Herrera) são exaltados. Além de Lupita (Maite Perroni), Diego (Christopher von Huckerman) e Giovanni (Christian Chavez). O antigo RBD se tornou inspiração para todos da América Latina. Todavia, uma nova formação é composta por Jana Cohen (Azul Gualita), Esteban (Sergio Mayer Mori) e Luka Colucci (Franco Masini). Também, M.J (Andrea Chaparro),  Dixon (Jerónimo Cantillo), Andy (Selene), Emilia (Gigi Grigio) e Sebastían (Alexandro Puente) agregam o elenco principal da série.

A mesma temática de alunos ricos em uma escola super importante é mantida na série. Personagens com nomes conhecidos vivem a mesma estética da novela. Então, Luka Colucci é primo de Mia Colucci e contribui em tomar o mesmo papel da cantora em ser mimado e mandão. Além disso, Celina Ferrer, antiga aluna, se tornou diretora do colégio. Igualmente, Pilar Gandía, uma das vilãs de Rebelde (telenovela) retorna como mãe de uma das alunas da série. 

Até as músicas de mais sucessos foram regravadas para reviver momentos de nostalgia nos fãs de RBD. O clássico “Rebelde”, “Salvame”, “Enseñame” e “Solo Quédate en Silencio” foram algumas regravações da série. 

A trama gira em torno do retorno de um grupo chamado “A Seita” que atormenta a vida dos calouros de EWS. Além disso, os romances entre os novos personagens, com representatividade e personagens diferentes do habitual, a série se diferencia da telenovela com a diversidade de pautas retratadas. Ademais, na história e no elenco a diversidade é presente, uma atriz transexual tem um papel que não é pautado a sua transexualidade, apenas o de uma mulher comum. 

Divulgação: Netflix

Review de Rebelde

Então, apesar do roteiro ter desfalques de história e diálogos infantis, a trama é extremamente nostálgica para aqueles que assistiram “Rebeldes” antigos e muito atrativa para um novo público. A atuação dos atores também não deixa a desejar para uma série adolescente. Entretanto, por se tratar de uma série musical, as introduções das músicas não são óbvias e até satirizada por eles começarem a cantar sem motivos.  Logo, “Rebelde” é uma exaltação da cultura latina, com representatividade e excelência em colocar traços retratados como pejorativos, como por exemplo ser colombiano ou brasileiro, em situação de poder e relevância. A série trás diversidade e pautas necessárias sem forçar o público e os personagens. Rebelde é um recorte da atual cena latina.