“O Chamado do Abismo“, de Bianca Jung, é o sequência de “O Veneno da Montanha“, fantasia nacional. Em um outro universo, onde magia e poderes políticos se encontram, Jung fala sobre a força da justiça.

Ao longo das 400 páginas, a autora trabalha temas como descoberta, aceitação e as consequências das nossas escolhas. Com uma escrita tão envolvente quanto no primeiro volume, a obra aprofunda ainda mais na relação entre os personagens em uma série de reviravoltas.

“O Chamado do Abismo”

A trama gira em torno de Kalina e sua luta por um mundo mais justo. Ao entrar em Insula para resgatar a mãe, ela acaba esbarrando no próprio passado e descobrindo algo sobre si mesma que jamais poderia imaginar.

Agora, com esse conhecimento em mãos e sendo a única sucessora na linhagem do trono, ela precisa encontrar aliados ao longo do continente que a apoiem nessa causa. Ainda que Kalina não tenha nenhum desejo de governar, ela não tem escolha.

Por um outro lado, Vixen precisa aprender a viver em uma realidade inventada há muito tempo. A dualidade dos sentimentos o leva a fazer escolhas que podem acabar tendo enormes consequências.

Juntos, Kalina e Vixen embarcam em uma jornada onde não podem confiar em ninguém, nem mesmo um no outro.

Impressões sobre o livro

O segundo volume da trilogia não deixa a desejar de forma alguma. A escrita envolvente e o enredo cativante são tão intrigantes quanto os do primeiro livro, fazendo com que, a cada capítulo, eu me sentisse ainda mais imersa na história. Kalina continua sendo um enigma para mim. Apesar de compreender a confusão em que ela se encontra, é difícil apoiar algumas de suas escolhas.

Se o primeiro livro deixou um gancho instigante para o segundo, posso afirmar que “O Chamado do Abismo” me deixou de boca aberta. Não esperava pela resolução que o enredo trouxe, e fui surpreendida por cada reviravolta na trama.

Com uma sucessão de eventos inesperados, Bianca Jung nos entrega então uma obra maravilhosa, repleta de magia, aventura e jogos de poder. Estou ansiosa para a conclusão da história e mal posso esperar para descobrir como tudo se desenrolará no próximo livro.

Leia também: Resenha: “Veneno na Montanha”

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