Chegou ao fim a jornada de Ahsoka, pelo menos, o primeiro ano dela. Em oito episódios, acompanhamos a história da ex-cavaleira Jedi que teve como mestre ninguém menos que Anakin Skywalker.
No decorrer dos episódios, tivemos um gostinho do que o universo de Star Wars ainda tem a oferecer para o público. Além disso, também aconteceram alguns momentos que aqueceram o coração de quem acompanha a saga há mais tempo.
O desenvolvimento da série
Os primeiros episódios são basicamente uma introdução um pouco mais lenta (se compararmos ao restante da temporada) e abordam praticamente as mesmas informações. Sendo assim, só temos uma virada de chave justamente no quarto episódio.
É interessante ver o desenvolvimento da relação de mestre e padawan entre Ahsoka Tano (Rosario Dawson) e Sabine Wren (Natasha Liu Bordizzo). Destaque para a atuação de Dawson durante a temporada, que entregou a essência da personagem que conhecemos nas animações. Além disso, podemos ver a ex-cavaleira jedi fazendo as pazes com coisas que aconteceram no passado.
Não existem muitos personagens novos, porque a maioria já são velhos conhecidos dos fãs da saga, principalmente das animações de Star Wars. Sendo assim, é interessante ver esses velhos conhecidos, desta vez em live action, mesmo que sendo em uma breve aparição.
Outro ponto positivo é a participação do Grande Almirante Thrawn (Lars Mikkelsen) na trama, que é a missão principal de Ahsoka na temporada: encontrá-lo. Além disso, não podemos deixar de mencionar o excelente trabalho de Ray Stevenson (1964-2023) como Baylan Skoll. Ele atuou muito bem, mas infelizmente não conseguiu ver o resultado do seu trabalho.
Efeitos especiais e fotografia de Ahsoka
Confesso que em algumas cenas os efeitos especiais me incomodaram, mas no geral, ficaram muito bons. Além disso, a fotografia dos episódios são bonitas e de qualidade.
Acho que uma das cenas mais impactantes é quando vemos Anakin (Hayden Christensen) andando em meio a guerra, e a imagem de Skywalker muda para a de Darth Vader. Essa foi uma das cenas que mais me marcaram na temporada, tanto visualmente quanto na questão do peso emocional da cena em si.
Outra boa tomada de decisão foi a transição da cena do mar, que Ahsoka cai no quarto episódio, para ela deitada no meio do Mundo entre Mundos.
As ligações com as outras produções de Star Wars
A série entrega muito conteúdo para os fãs, tanto para os de Clone Wars, quanto para os de Rebels. E por que não dizer para os fãs de Anakin Skywalker?
A gente já sabia que a voz de Christensen aparecia nos teasers de Ahsoka. Mas, no geral. ele apareceu bastante no decorrer dos episódios. Inclusive, ele é um elemento importante para o desenvolvimento da sua antiga padawan.
Ao todo, se você assistiu Ahsoka sem ter assistido as animações, aconselho que pegue para assistir essas produções. Claro que não é obrigatório, mas faz mais sentido esta série se você tiver assistido a elas. Até mesmo para pegar algumas referências que eles fazem de alguns personagens, como é o caso de Kanan Jarrus. Também tem outras aparições que são interessantes e inesperadas, como a do início do sétimo episódio.
No fim, a série é uma ótima produção e tenho a sensação de que traz de volta a magia do universo criado por George Lucas. Dave Filoni conseguiu fazer uma temporada live action da personagem que ele mesmo criou para as animações com maestria, conseguindo finalizar perfeitamente a temporada.
Todos os episódios da primeira temporada de “Ahsoka” estão disponíveis no Disney+.
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