A intensidade dos primeiros 05 minutos desse episódio mostra o poder dessa série, sangue, guerra e lagrima na Cidade de Deus. O poder é norteador do destino de Curió e Bradock, que agora é o novo dono do morro após matar seu pai adotivo. Como dizem: Sem dó nem piedade!
Mas como era de se esperar, a série começa a mostrar quem realmente está no comando, Jerusa, vivida por Andréia Horta. Uma manipuladora sedenta pelo poder, que usa a força e o ódio de Bradock. Um ódio que só cresce e coloca em evidência um descontrole que pode custar muito caro para sua empreitada na CDD.
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A história de Cidade de Deus começa a mostrar para que veio
A direção é um dos pontos fortes do episódio, conduzindo a trama com um ritmo eletrizante e tenso. Cada cena parece ter um propósito claro, ampliando as tensões e aprofundando as motivações dos personagens. A cinematografia ajuda a capturar o caos e a claustrofobia da vida na favela, com planos fechados que refletem a sensação de aprisionamento que muitos dos personagens sentem.
Em termos de atuação, Andréia Horta e Thiago Martins, que interpreta Bradock são destaques, transmitindo camadas de complexidade e emoção em suas atuações. Enquanto Bradock é uma força bruta incontrolável, Jerusa é o cérebro por trás da operação, e a dinâmica entre eles é o coração pulsante deste episódio. Thiago tem feito uma atuação intensa, profunda, tentando encontrar seu lugar nessa história, e não me refiro a história do enredo, mas a história de Cidade de Deus como obra que começou lá em 2002.
Inclusive, nesse episódio uma determinada cena chamou bastante atenção e mostra uma das características dessa obra, mostrar avanços na vida de alguns personagens, como o caso do “Pezinho”, interpretado por Felipe Paulino. Na cidade de Deus, o Pezinho, tentou roubar a favela e acabou sendo humilhado e punido por zé pequeno. O espectador pode gostar do que vai ver agora nessa atualização da situação.
O que esperar de “Cidade de Deus: A Luta Não Para: Episódio 5”?
“Cidade de Deus: A Luta Não Para: Episódio 4” não é apenas sobre a guerra nas ruas; é sobre os jogos de poder que acontecem nos bastidores. Ao explorar temas como manipulação, corrupção e violência, a série contínua a impressionar com sua profundidade e relevância. Este episódio é uma prova de que a série não tem medo de enfrentar as realidades mais sombrias da sociedade brasileira, enquanto ainda mantém o espectador completamente envolvido na jornada de seus personagens.
E no finalzinho desse episódio temos um vislumbre do que podemos esperar pela frente, o uso da máquina pública a favor dos políticos.
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