Neste último domingo de carnaval (19), estreou o episódio 06 de The Last Of Us na HBO Max.
Assim, o novo episódio chega com seus 58min, partindo de toda a emoção do episódio anterior, o qual apresentou uma narrativa voltada a esperança e o medo, por fim, com consequências trágicas e inesquecíveis.
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Primeiramente, vale lembrar que a humanidade encontra-se à beira da extinção em um cenário pós-apocalíptico causado por um fungo que transforma suas vítimas numa espécie de “zumbis”, por assim dizer. Assim, em meio a este cenário, temos Joel (Pedro Pasqual) e Tess (Anna Torv), uma dupla de contrabandistas, que são obrigados a levar uma garota, Ellie (Bella Ramsey), para encontrar-se com um grupo de rebeldes (os Vagalumes).
Agora, após o encontro com Henry e Sam, os sobreviventes conseguiram sair de Kansas City, onde presenciaram acontecimentos assustadores e chocantes
Por fim, voltando à estrada a pé, será que eles finalmente encontrarão Tommy (Gabriel Luna), irmão de Joel? O quão longe eles estão dos Vagalumes? E quais perigos os aguardam?
Enfim, será que o episódio 06 de The Last Of Us é bom?
Sobre o episódio 06 de The Last Of Us
Mesmo conseguindo sair ilesos de Kansas City, Joel e Ellie sentem a dor quanto ao trágico fim dos irmãos Henry e Sam.
Agora, a dupla caminha rumo a oeste, em busca de pistas do paradeiro de Tommy, o irmão de Joel que não dá nenhum sinal de vida há semanas, e assim tentar encontrar alguma base dos Vagalumes.
No entanto, a busca deles pode levá-los a perigosos caminhos pela frente.
Parentesco e relações além de sangue
O nome do episódio não é à toa: quanto mais ao público se adentra em sua história, mais e mais conhecemos sobre diferentes formas de relações fraternais e parentais.Tal temática é apresentada logo em seus primeiros segundos, via flashback do final do episódio anterior, com a despedida de Henry (Lamar Johnson) e Sam (Keivonn Woodard).
Em seguida, a história se avança em 3 meses. O pulo temporal é uma técnica aqui muito bem vinda aqui, uma vez que a mesma permite a compreensão melhor do avanço tanto no desenvolvimento dos personagens principais e em suas relações, quanto no da jornada em si.
Em outras palavras, é na sutileza que vemos traumas espelhados em atitudes – como Ellie insistir em vigiar, uma vez que ela dormiu na última noite com Sam – ou então as reações de Joel, que iremos falar mais pra frente.
Mais uma vez, o novo episódio dá espaço ao público poder ver o quão empolgante e convincente é a relação formada pela dupla se constrói e se fortalece. Isso é, a dinâmica dos personagens, o desenvolvimento da química parental que se floresce a cada passo da jornada, são alguns traços que constitui essa relação, de modo mais sincero e verdadeiro.
Por fim, outro ponto bem marcante está na relação Joel-Tommy. O reencontro é emocionante, mas ainda assim com clima de tensão e receio entre os irmãos.
Tal relação é uma linha tênue: de um lado há a confiança, felicidade e alívio pelo reencontro, ao mesmo tempo, há dúvidas e receios do quão um pode se abrir com o outro.
Pais e filhos: medo e culpa
O episódio 6 de The Last Of Us trouxe alguns momentos bem emocionantes para a história em si.
Um dos mais marcantes é o tão esperado reencontro de Tommy e Joel, após todos os desafios que o protagonista enfrentou ao lado de Ellie. De fato – para quem não conhece a história do jogo – o encontro deles chega até ser uma surpresa por finalmente acontecer, uma vez que ninguém sabia se o mesmo ainda estava vivo.
Contudo, para a alegria do público, o momento aconteceu: todas as emoções guardadas finalmente são demonstradas em forma do abraço entre eles.
Aliás, tal abraço carrega um forte simbolismo, marcando um encontro do passado com o presente, para então entendermos que nenhum é o mesmo após todo esse tempo.
É diante ao encontro também que Pedro Pascal entrega uma atuação emocionante, com direitos a lágrimas de tristeza, alegrias e medo. Entretanto, não só ele: Bella Ramsey se mostra a altura do clima do episódio e também mostra que sabe quando avançar na atuação e quando se deve se segurar.
Em outras palavras: o protagonismo da série exala atuações para diversas emoções, explicitas e sutis.
Aqui, as emoções reprimidas, os medos, angústias e culpa dos personagens se afloram, tomando o espaço e recendo o choque com a atualidade. Enfim, vem a tona os dilemas e dores do passado de cada um, além do como estes refletem em suas personalidades na atualidade.
Por fim, levantando questionamentos como: há espaço para o passado no presente?
Resumo do episódio 06 de The Last Of Us e o que vem por aí
Novamente, The Last Of Us não poupa emoções.
O novo episódio já entrega momentos dos mais diversos tipos, indo cenas que refletem muita tensão e medo, até a cenas com tensões familiares e culpas, bem como outras de alívio e felicidade, fazendo o público se desligar do cenário pós-apocalíptico.
Além disso, o episódio traz um diálogo com seu anterior. Se antes havíamos a dualidade Medo X Esperança, aqui temos uma luz em meio a escuridão para um futuro pacífico.
Porém, para tal final feliz, precisa-se superar obstáculos, dentre eles, superar os traumas de cada um, deixando o passado e seguindo em frente rumo ao futuro, como sugere Tommy.
As atuações de Pedro Pascal e Bella Ramsey são dignas de aplausos, devido as formas mais sutis e fervorosas de apresentar seus personagens, para então apresentar uma firmação realista da relação de confiança e amizade entre eles.
Agora, por outro lado, o que havia de luz, essa logo se apaga com o final: mesmo localizando a possível base dos Vagalumes, os sobreviventes se deparam com o lugar vazio. E para piorar, são atacados.
Dessa forma, surgem a grande dúvida: quem atacou eles? Será que Joel e Ellie chegarão a algum lugar seguro? Ou ao menos, ficarão vivos?
Essas e outras dúvidas só serão respondidas no próximo domingo (26), com o sétimo episódio de The Last Of Us, na HBO Max.
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