A Editora Planeta deve lançar ainda em Março o livro: “Revolucionárias: Joana D’Arc e Maria Quitéria”, de autoria da escritora Isabelle Anchieta. Em primeiro lugar a obra relaciona as histórias da santa francesa e da militar brasileira, personagens importantes das revoluções que mudaram a história de seus países. No livro a autora aborda o papel feminino na história, assim como, questões sociais atuais como a intolerância e a polarização.
As Revolucionárias
Joana D’Arc foi a primeira mulher a comandar o exército francês durante a Guerra dos Cem Anos. Ela foi acusada de bruxaria pelos ingleses e por isso teve um final trágico na fogueira em 1431, tendo sido canonizada pela Igreja Católica, quase 500 anos depois, em 1920. Maria Quitéria é considerada uma das heroínas da Independência do Brasil na Bahia. Porém ela é pouco conhecida e raramente citada nos livros de história. Ela foi a única mulher condecorada como soldada pelo Imperador Dom Pedro I e teve sua participação no processo da Independência do Brasil reconhecida.
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Pesquisa
Para escrever o livro, a autora utilizou imagens, onde as contradições entre as duas histórias ficam evidentes. No entanto a pesquisa não ficou restrita apenas aos documentos históricos. Isabelle visitou pessoalmente os locais onde protagonistas estiveram, assim como museus e locais importantes da trajetória das revolucionárias.
Sobre a autora:
“Revolucionárias: Joana D’Arc e Maria Quitéria” é o segundo livro de Isabelle Anchieta. Ela também foi colaboradora das revistas: “Sociologia e Mente e Cérebro”, da Scientific American e Estado da Arte do Jornal Estadão. Ela também escreveu diversos artigos científicos, adotados por várias universidades renomadas.
Isabelle Anchieta nasceu em Belo Horizonte (MG). É mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFGM) e Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP).
Recebeu prêmio como socióloga brasileira pela Associação Internacional de Sociologia (ISA), com apoio da UNESCO. Recebeu o prêmio Rumos Itaú Cultural como professora de jornalismo cultural em 2008 e 2014.
Isabelle ficou em primeiro lugar no Prêmio Abreu 2020 pelo livro “Imagens da Mulher no Ocidente Moderno”, publicado em 2020 pela EDUSP. Ela também foi professora na faculdade Newton Paiva e na PUC Minas, em Belo Horizonte, e na Universidade Mackenzie, em São Paulo.
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Redatora em experiência sob supervisão de Giovanna de Souza.