Nesta terça (27), após a decisão da Universal Music de não licenciar mais seus conteúdos para o TikTok e remover canções do app, a gravadora retirou também projetos que envolvam seus compositores. Mesmo que o artista não faça parte da gravadora, mas tenha algum relacionamento com ela, em suas composições, as músicas serão excluídas da plataforma.
As medidas tomadas resultaram em produções da Sony, Warner e alguns artistas independentes silenciadas, pois as composições foram realizadas com artistas da Universal. Com isso o TikTok estima que até 30% das “músicas populares”, como são chamadas, serão perdidas.
Foto: The Weeknd via Instagram
A UMG possui um catálogo com cerca de três milhões de gravações, removido no início de fevereiro. O contrato do catálogo termina neste final de semana, resultando em mais quatro milhões de músicas retiradas da plataforma. Por isso alguns artistas como Harry Styles e The Weeknd, terão músicas removidas.
No final de janeiro, a Universal Music publicou uma carta aberta, comunicando que o contrato com a plataforma de vídeos não seria renovado. Ela alega que além de intimidar, a empresa não apresenta uma remuneração apropriada para os artistas e compositores que protegesse eles de efeitos nocivos da IA e segurança online. A Universal já havia dito, também em sua carta, que a aplicativo só gerava 1% do lucro que eles tinham.
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Em resposta, o TikTok, disse que a gravadora estaria usando uma narrativa falsa e retórica. O aplicativo é uma porta de entrada para divulgação de artistas, já que muitas pessoas utilizam suas músicas em vídeos e até mesmo fazem trends virais. Assim, eles ganham mais popularidade e conseguem ter suas músicas ouvidas.
Foto: Harry Styles via Instagram
*Redatora em experiência sob supervisão de Lara Aguiar