Com vitória por 3×1 , Team Liquid bate LOUD, leva o título do Game Changers e crava vaga no mundial da categoria

A Team Liquid venceu a LOUD neste domingo (01) e se sagrou campeã do VCT Game Changers Brasil. A vitória por 3×1 veio com uma série cheia de emoções e marcada por muita provocação dos dois lados. Dessa forma, a Liquid garantiu a vaga no mundial do Game Changers de Valorant, que acontecerá em São Paulo, no mês de novembro. A equipe formada por Daiki, Isaa, Bstrdd, Bizerra e Joojina chegou pela chave superior e comprovou seu favoritismo para consagrar o título.

O primeiro mapa da série foi o Bind, escolha da Team Liquid. Com um começo equilibrado e estudado, ambas as equipes estavam analisando as melhores situações. Entretanto, a Liquid abriu certa vantagem com o passar dos rounds, obrigando pausas táticas por parte da LOUD. Pausas estas que fizeram efeito e colocaram a equipe de volta no jogo, com a LOUD chegando a liderar a partida. Contudo, não foi suficiente e a Team Liquid conseguiu a vantagem em seu mapa. Placar final: 13×9

No segundo mapa, Split, a Liquid manteve o bom desempenho. O jogo agressivo no mapa de escolha da LOUD foi implacável e trouxe, então, o 2×0. Apesar das pausas técnicas da LOUD surtirem certo efeito durante o jogo, fazendo com que a equipe chegasse perto no placar diversas vezes, não foi suficiente. Isso porque a Viper de Isaa e a Raze de Bstrdd estavam afiadas e garantiram a vitória da Team Liquid.

Daiki – Foto: Bruno Alvares / Valorant Brasil

LOUD busca reação no terceiro mapa

No terceiro mapa da série, a LOUD buscou a reação. O mapa escolhido pela Liquid foi o Haven. O começo trouxe boa leitura de jogo da LOUD, que abriu, então, 4×2 no placar. Contudo, alguns erros e pressa para finalizar jogadas inseriram a Liquid no jogo novamente. Após os erros, e uma pausa tática da LOUD, Jwlly e companhia conseguiram encaixar o jogo e finalizá-lo em 13×5. Sendo assim, a LOUD manteve a boa performance no Haven que ocorreu durante todo o campeonato.

M4ndzin – Foto: Bruno Alvares / Valorant Brasil

O último mapa e o título da Team Liquid no VCT Game Changers

Já no último mapa da série, a Team Liquid entrou não apenas com “sangue nos olhos” como também cheia de foco, e conseguiu até mesmo abrir boa vantagem. Apesar da escolha do mapa ser da LOUD, Lotus ficou pequeno para Bizerra e demais jogadoras. A LOUD bem que tentou, e até conseguiu encostar no placar, tirando X jogos da Liquid. Entretanto, o último round foi decidido por Bstrdd, que finalizou a partida em 13×11 e garantiu o título. Com a vitória, a Liquid se tornou tetracampeã do torneio e garantiu não só a vaga no mundial da categoria, em novembro, mas também R$35 mil de premiação.

Jogadoras comentam sobre o título

Após a vitória, as jogadoras falaram sobre a partida e suas expectativas para o mundial. O jogo, apesar de acirrado, foi repleto de provocações por ambos os lados. Bizerra, uma das mais inflamadas durante a partida, acredita que as provocações são boas armas da equipe. “Essa questão do grito só ajuda nosso time. Percebi que enquanto eu gritava, conseguia subir o clima das meninas da equipe e até o meu também. Eu acredito que foi uma diferença muito importante para a gente, para termos essa energia durante o jogo”, afirma.

Além disso, por mais que o resultado não tenha sido decidido em 5 mapas, não faltou emoção. Nesse sentido, Bstrdd comentou sobre o último round, no qual obteve a eliminação que garantiu o título. “Vi que M4ndzin estava nas costas, então plantei a spike na B e fiquei fechada, para jogar no um contra um, joguei no tempo e marquei minha posição. Não sei o que passou pela minha cabeça, estava concentrada em ganhar, não aguentava mais, queria muito ganhar esse título”, explicou a jogadora em tom bem-humorado.

Experiência é trunfo para Bstrdd e Daiki

Por fim, quando perguntadas sobre as expectativas para o mundial, as jogadoras esperam o melhor da equipe, ainda mais pela disputa em território brasileiro. Bstrdd e Daiki, únicas jogadoras tetracampeãs com a Team Liquid, assumem que o papel de responsabilidade é grande, mas que confiam em todas as jogadoras, independente da experiência internacional. “Hoje estou muito mais confiante, vamos dar nosso máximo para passar tranquilidade às meninas novas. No mundial do ano passado, tinha quase certeza que poderíamos levantar a taça. Esse anos as coisas estão sendo resolvidas muito rápido, sigo com o sentimento positivo. Acredito que esse ano estamos mais perto do que nunca do título (mundial)”, afirma Daiki, capitã do time.

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