The Witcher: 2° temporada abre outras esferas de existência

Inspirada na saga de mesmo nome com seis livros do polonês Andrzej Sapkowski, a série “The Witcher” – criação de Lauren Schmidt Hissrich – teve 542 milhões de horas assistidas em três dias do lançamento da 2° temporada (que estreou dia 17 de Dezembro na Netflix). A plataforma de streaming libera um acesso direto a todo o “Universo The Witcher” – intitulado por ela. Lá encontram-se a série, os “making of”, os bestiários, o anime (sobre a queda de Kaer Morhen), e mais. Confira abaixo o que significa a famosa Conjunção que orienta o universo da série. E, também, o que esperar das temporadas que fizeram sucesso entre os fãs da saga:

Conjunção

Quando outros mundos (Esferas de existência) colidiram, trouxeram diversas criaturas ao mundo humano. Assim não se sabe ao certo o porquê de ocorrer a Conjunção, mas através dela o caos também passou a existir. O que permitiu que os humanos se tornassem magos – uma resistência aos monstros que passaram a fazer parte de sua “convivência”. Também cercados de mistério, existem os monólitos. Eles são pedras negras (estelacita) que servem de conduíte à energia cósmica (portais para outras esferas) -, entendidos como traços da Conjunção.

The Witcher – 1° temporada [Spoiler]

Nesta temporada de “The Witcher” pode-se seguir de perto Geralt (Henry Cavill) à caça de monstros por moedas. E as escolhas que o levam à lei da surpresa – situação que define o seu futuro (e das próximas temporadas).

Também aparece Yennefer (Anya Chalotra) e o seu treino como uma maga em busca de poder, então reconhecida. Até o seu encontro com Geralt – um romance – e a separação iminente. Ao passo em que vemos o bruxo e a maga em suas jornadas, acompanhamos uma princesa de um reino caído. Cirilla de Cintra (Freya Allan), sobrevive com dificuldade em sua nova realidade. Além de tudo, precisará enfrentar desafios aos quais não está acostumada à procura de um nome do qual não conhece o rosto: Geralt – intitulado como seu destino.

Mas a reviravolta desta temporada é como ela usa o tempo, que é desalinhado às expectativas do espectador. Porém, perfeitamente sincronizado com os acontecimentos na vida dos três personagens distintos.

The Witcher – 2° temporada [Spoiler]

Com a segunda temporada de “The Witcher” veio o treinamento de Ciri junto aos bruxos, a jornada como “pai” de Geralt. Bem como o desenvolvimento psicológico de Yen – ela percebe a importância de algo além do que ter poder. Também vemos a aliança entre Nilfgaardianos e os Elfos indo por “água abaixo”, e os caçadores ao longo do mundo em busca de Ciri. Embora sem saber ao certo porque ela é tão importante. Ainda, na jornada de Yen para encontrar seus poderes, encontramos o Bardo Jaskier (Joey Batey), personagem icônico da primeira temporada.

Mas o despertar de Ciri traz alguns monstros antigos, como a Mãe Imortal/Voleth Meir – um demônio que se alimenta de dor e desespero. A princípio selado pelos primeiros bruxos (a mesma foi inspirada na Baba Yaga). Enquanto cria problemas essa entidade contribui com a percepção de um aspecto do poder de Ciri que eles utilizam para selar de volta a bruxa.

Também temos a morte de uma personagem querida dos fãs, Plotka, a égua de Geralt desde a primeira temporada. Segundo os produtores ela precisaria morrer em algum momento, afinal não vive tanto quanto os bruxos. Em suma poderia ser pela ordem natural (velhice), ou a luta incrível contra o Chernobog, assim intensificando as ações de Geralt movido pelas emoções da perda.

Com tudo isso algumas lacunas foram abertas. Então Ciri se mostra como uma peça chave na guerra contra os elfos, e precisa aprender a controlar seus poderes para ajudar seus amigos.