Publicado em agosto de 2022, o livro Lightlark, da autora Alex Aster, causou polêmica antes mesmo do seu lançamento. Isso ocorreu porque a autora, que publica vídeos em seu Tiktok, ficou viral no aplicativo e teve os direitos cinematográficos da adaptação comprados pela Universal. Entretanto, mesmo com a obra estando na lista dos best seller do New York Times, o livro não agradou os leitores. Entenda mais sobre a polêmica:

Antes do lançamento oficial é comum que as editoras enviem uma cópia antecipada para autores de renome e alguns influenciadores, fazendo com o que o ‘hype‘ da obra cresça. Mas, ao contrário das opiniões positivas de alguns autores, Lighlark não conquistou o público.

Sinopse

Lightlark
Lightlark, de Alex Aster/ Imagem: Divulgação/Amazon

Lightlark é uma fantasia YA (Young Adult) sobre o Centenário, um jogo que acontece a cada 100 anos em uma ilha. Para o combate são convidados os governantes de seis reinos e o prêmio é algo muito desejado: quebrar as maldições que os atormentam.

Na história, acompanhamos Isla Crown, a governante de um reino onde as mulheres estão sobre a maldição de matar aqueles por quem se apaixonam. Dessa forma, para conseguir ajudar suas súditas, Isla vai precisar mentir, enganar e trair para sair desse jogo.

Avaliações negativas e polêmica

Após quase seis meses do seu lançamento, o livro hoje conta com a nota 3.6 no GoodReads – rede social utilizada internacionalmente para marcar livros lidos e fazer resenhas -, com mais de 4 mil reviews. Algumas das críticas recorrentes são a qualidade da escrita, a história vaga e clichês.

Além disso, muitos leitores reclamaram dos elogios recebidos pela obra antes do seu lançamento por autores de renome. Um exemplo disso é Marie Lu, autora da série ‘Legend‘, que estampa as capas da versão norte-americana afirmando que “é impossível parar de ler”.

Contudo, a polêmica não ocorre apenas pelas avaliações, mas sim pela quantidade delas e pelo contrato com a Universal antes mesmo do lançamento de Lightlark – algo não tão comum nas adaptações após o boom das distopias em 2014. Segundo tiktokers literários, depois de pesquisar a vida da autora, existe a suspeita de que o pai de Aster tenha pago pela publicação, divulgação e pelos elogios recebidos. Porém, é importante lembrar que são apenas suposições.

Para quem se interessou na história, a Editora Rocco confirmou que vai trazer a obra para o Brasil, mas ainda não há previsão. Ainda, segundo as redes sociais da autora, a continuação deve sair em breve. E aí, será que vale?


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