O romance de estreia da escritora e jornalista Lorena Portela conta uma história que poderia acontecer com qualquer mulher, principalmente atualmente. “Primeiro eu tive que morrer” narra “um inventário da autodescoberta de uma mulher que nem se imaginava perdida”. 

A personagem principal, uma jovem publicitária, é pressionada a fazer uma pausa. Dessa forma, ela se refugia na vila paradisíaca de Jericoacoara, no Ceará, um dos principais destinos turísticos do Nordeste do Brasil. Entre os mergulhos no mar, os temperos da terra e sob a lua, ela conhece e se reconecta com outras mulheres. Além disso, ela se apaixona e vive um renascimento. 

Assim, ao se olhar no espelho, ela constata um mundo de relações abusivas, excesso de trabalho, além de outros problemas cotidianos. A autora analisa como esses problemas são entendidos pela sociedade atual como força ou sucesso. Dessa forma, a obra é uma ótima forma de as leitoras se identificarem, e além disso, se inspirarem.

Sobre a autora

Lorena Portela nasceu em Mombaça, no Estado do Ceará. Jornalista de formação e especialista em Comunicação e Cultura, cresceu em Fortaleza e viveu em Lisboa. Desde 2019 mora em Londres. É também autora do romance “O amor e sua fome” (2024). “Primeiro eu tive que morrer”, publicado de forma independente em 2020 e relançado pela Editora Planeta, é seu livro de estreia.