RuPaul’s Drag Race retorna em janeiro de 2026 com desafio inédito, novo slogan e estreia simultânea de “Untucked”
RuPaul’s Drag Race retorna em janeiro de 2026 para sua 18ª temporada na MTV. A edição apresenta 14 novas drag queens que disputarão o título de “A Próxima Superestrela Drag da América” e o prêmio de US$ 200 mil. A produção também adota um novo slogan: “Em tempos sombrios, que haja luz”, reforçando o tom da nova fase do programa.
A estreia introduz o primeiro desafio da temporada, chamado “Reclaim! Renew! Rejoice!”. Nele, as participantes deverão criar looks originais a partir de peças dos arquivos oficiais de Drag Race, em uma proposta que mistura memória e reinvenção. O episódio marca o início das dinâmicas da Werk Room, onde as queens apresentam carisma, singularidade, ousadia e talento.
Novas participantes e conexões dentro do universo drag
O elenco reúne competidoras com diferentes trajetórias e influências. Entre elas está Athena Dion, que se conecta diretamente ao legado de Morphine Love Dion e Plane Jane (ambas da 16ª temporada), reconhecidas como suas filhas drag.
Além disso, outra integrante é Jane Don’t, que traz como irmãs drag Bosco (14ª temporada) e Irene the Alien (15ª temporada), nomes conhecidos do público. Essas relações reforçam a expansão contínua do universo drag dentro e fora da TV.
Além das novas competidoras, a temporada mantém a estrutura tradicional da competição, que inclui avaliações semanais, desfiles temáticos e eliminação progressiva até a escolha da vencedora. O formato segue consolidado entre os fãs e permanece como uma das atrações mais aguardadas do início do ano televisivo.
Veja a lista de participantes
Athena Dion (Miami, Flórida)
A drag queen chega à competição com trajetória consolidada no cenário de Miami e Mykonos. Mãe drag de Morphine Love Dion e Plane Jane, ela participa da temporada ao lado de Juicy Love Dion, marcando a primeira vez que uma dupla mãe e filha divide o elenco. Athena combina carreira como anfitriã com sua atuação na Dinastia Dion, ampliando sua presença dentro do universo drag presente no programa.
Briar Blush (Boston, Massachusetts)
A drag representa Boston com uma estética que mistura referências retrô, elementos góticos e influência pin-up. Com visual marcado por cabelos negros e composição cuidadosa, ela aposta em contrastes e na construção de uma identidade que alterna doçura e acidez. Sua proposta na competição é apresentar performances que reforçam essa dualidade.
Ciara Myst (Indianápolis, Indiana)
Ela é conhecida por misturar ficção científica, terror e fantasia em sua drag. Especialista em maquiagem protética, ela já assinou trabalhos para séries como Dynasty e produções da Marvel Studios. Criando seus próprios figurinos, Ciara entra na competição com foco em transformações visuais e efeitos que dialogam com seu repertório artístico.
Darlene Mitchell (Los Angeles, Califórnia)
Mitchell une referências do country norte-americano e do kitsch televisivo. Natural de Greentown, Indiana, ela já se apresentou sob o nome artístico Trash e retorna ao cenário drag após um hiato de cinco anos. No programa, busca testar sua relação com o palco e avaliar como sua estética híbrida se sustenta nas provas propostas.
DD Fuego (Nova York, Nova York)
A queen nasceu em Monterrey, no México, e construiu carreira em Nova York, onde atuou como diretora de arte para TV e teatro off-Broadway. Com formação nos bastidores, ela leva para o palco performances marcadas por intensidade e gestualidade expressiva. Sua abordagem visual une impacto e composição de passarela.
Discord Addams (São Petersburgo, Flórida)
A drag queen apresenta uma estética punk de alta costura, marcada por tachinhas, alfinetes e influência do rock alternativo. Integrante de uma banda punk como guitarrista, ela transfere essa energia para a performance drag. Seu objetivo anunciado é migrar da cena musical para a passarela televisiva.
Jane Don’t (Seattle, Washington)
A drag queen constrói sua atuação a partir da comédia, inspirada por nomes como Joan Rivers e Bette Midler. Ela integra uma linhagem drag que inclui Bosco e Irene The Alien, participantes de temporadas anteriores da franquia. No programa, aposta em humor direto, caracterização exagerada e referências clássicas do entretenimento.
Juicy Love Dion (Miami, Flórida)
Love Dion se apresenta como dançarina com foco em coreografias precisas e estética afro-cubana. Filha drag de Morphine Love Dion e neta drag de Athena Dion, ela fortalece a presença da Dinastia Dion nesta edição. Seu trabalho envolve construção de números coreográficos e uso expressivo do corpo em apresentações dinâmicas.
Kenya Pleaser (Sumter, Carolina do Sul)
A drag combina humor e performance energética, frequentemente associada a suas imitações de Lizzo. Sua proposta une referências do sul dos Estados Unidos à construção de uma persona expansiva em palco. Kenya utiliza movimentos coreografados e interação com o público como base de sua identidade artística.
Mandy Mango (Filadélfia, Pensilvânia)
Mango divide sua rotina entre a enfermagem especializada em HIV e saúde sexual e sua carreira nos palcos. Em suas apresentações, utiliza estética conceitual inspirada em temas tropicais. Seu trabalho busca equilibrar referências profissionais e performances com tom descontraído.
Mia Starr (West Palm Beach, Flórida)
Starr retorna ao universo drag após pausa de 14 anos, período em que atuou como dançarina em turnês de artistas como Rihanna e Britney Spears, além de performance no Super Bowl com Jennifer Lopez. Sua identidade está ligada ao hip-hop dos anos 1990 e 2000, incorporando coreografias de grande movimento.
Myki Meeks (Orlando, Flórida)
Ela vem do teatro de Orlando, onde consolidou trajetória como apresentadora e performer. Sua estética combina irreverência, glamour e improvisação, elementos que caracterizam suas aparições públicas. No programa, Myki aposta na presença de palco e na agilidade com o microfone.
Nini Coco (Denver, Colorado)
Coco atua como designer de figurinos e performer, unindo criação de peças conceituais e apresentações de forte apelo visual. Depois de abandonar a carreira em engenharia mecânica, migrou definitivamente para o meio artístico. Sua abordagem enfatiza teatralidade e construção detalhada de personagens.
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Imagem de capa: MTV/Divulgação
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