Atualmente, Tina Knowles é conhecida por ser a mãe de uma das artistas mais renomadas da atualidade, a cantora Beyoncé. Porém, em sua autobiografia recém lançada, ela se apresenta além desse título. “Matriarca” conta suas memórias com afeto e franqueza. Publicada no Brasil pela editora Globo Livros, a obra é um testemunho profundo de resistência e reinvenção.

Knowles relata sua infância em Galveston, no Texas, durante a década de 1950. Caçula de sete irmãs, ela conta que cresceu rodeada por música e com uma forte conexão familiar. Ela também compartilha que sentia, desde cedo, os limites impostos pelo racismo e pelas expectativas sociais da época.

Ainda assim, seus instintos, que guiariam mais tarde muitas decisões certeiras, a empurraram para longe da costa texana. Ao sair de casa, Tina deu início a uma trajetória marcada por rupturas, descobertas e uma busca incansável por pertencimento.

Do Texas ao mundo: os passos de uma força criativa

Em "Matriarca", Knowles conta sua história em uma narrativa íntima sobre força, ancestralidade e reinvenção.
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Ao longo das páginas de “Matriarca”, o que se revela não é só seu papel nos bastidores da fama das filhas, Beyoncé e Solange. Tina Knowles confere uma história de determinação. A autora compartilha os desafios enfrentados em sua vida amorosa e profissional. Sobretudo, ela evidencia como usou a dor como matéria-prima para criar.

Seja no seu trabalho como estilista de figurinos, seja na forma como incentivou a autonomia das filhas, Knowles cultivou espaços de expressão.

Sua narrativa envolvente celebra a ancestralidade negra e o elo invisível entre mães e filhas que atravessa gerações. O livro, mais do que uma autobiografia, é uma declaração de amor às mulheres que sustentam o mundo. “Matriarca”, portanto, é o relato de tudo que Tina Knowles construiu.