Foto/Reprodução: observatório do cinema

Criação de Sue Tenney (The Good Witch), a série acompanha o desenrolar romântico, dramático e profissional de uma enfermeira na pequena cidade Virgin River.

Mel (Alexandra Breckenridge) vai para essa cidade em uma tentativa de fugir de seus problemas, suas questões mal resolvidas, mas o tempo envolto em novidades mostra à enfermeira que é possível avançar para novas oportunidades, vivências, mesmo ainda não tendo processado, extinguido, as tristezas/desventuras acumuladas. E as novidades às quais ela se propõe discorrem pela série de forma fluida, leve, com um ar refrescante, sem peso, mesmo que algumas (muitas) situações dêem errado.

Mas o que usar de reflexão nesta série? Bom, em toda série que trata o cotidiano dos personagens, as análises/os aprendizados guardados nas entrelinhas ficam mais claros àqueles que assistem. E com Virgin River não é diferente.

Pode-se pensar como é importante seguir o coração (para não ficar preso em situações que mais incomodam do que acrescentam algo – como o Jack com a Charmaine); aproveitar ao máximo o tempo que se tem com as pessoas que ama (a vida pode acabar em um fio de tempo e o que você terá feito por último? Brigado? – como Mel e Mark); em como uma simples mudança/uma novidade (como alguém novo na cidade) pode transformar a perspectiva, a rotina, de muita gente. Para melhor ou pior.

Já dizia Legião Urbana: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar para pensar, na verdade não há.”

E você? Está seguindo inteiramente seu coração e agindo pelo que e por quem você ama? Ou está esperando por um amanhã inexistente?

Sinopse de Virgin River na Netflix: “Uma enfermeira se muda de Los Angeles para uma cidadezinha no norte da Califórnia em busca de um recomeço. Mas a nova vida vai ser bem diferente do que ela imagina.