Em 1º de fevereiro de 1974, a cidade de São Paulo acordou em meio a uma grande catástrofe. O Edifício Joelma, um dos maiores prédios da capital paulista, estava sendo destruído em um incêndio de proporções assustadoras. No total, 181 pessoas morreram, um fato triste que entrou para a história de São Paulo.
No entanto, o local já havia sido palco de um outro fato assustador. Em 1948, o jovem químico Paulo Ferreira de Camargo, assassinou sua mãe e suas irmãs, em um crime familiar que também assustou a cidade da época. O caso ficou conhecido como: “o crime do poço”. A casa da família ficava no terreno que anos mais tarde daria lugar ao Edifício Joelma.
Essa coincidência trágica, deu início a uma série de suposições e crenças sobre uma suposta maldição existente naquele lugar. Esse é um dos temas do livro: “Vozes do Joelma: Os gritos que não foram ouvidos”, publicado pela Faro Editorial.
Sobre a obra
Em “Vozes do Joelma” os autores Marcos DeBrito, Marcus Barcelos, Rodrigo de Oliveira, Victor Bonini e Tiago Toy, exploram as lendas que envolvem o Edifício Joelma. Entre espíritos inconformados que vagam pelo local, barulhos vindos dos túmulos das vítimas, assim como uma conexão espiritual entre os dois casos.
Os autores buscam, entre as lendas existentes, uma explicação para tantas mortes. Muitos afirmam que o lugar servia como pelourinho. Outros afirmam que essa maldição já era conhecida pelos índios, que deram ao local o nome de Anhangabaú: águas do mal. De qualquer forma, não são poucos os relatos de quem acredita haver uma maldição no local. Além disso, esse é um dos motivos pelos quais algumas pessoas evitam o Edifício Praça da Bandeira, construção existente atualmente no local.
Dessa forma, “Vozes do Joelma” é uma boa opção de leitura, para quem gosta de uma história assustadora, assim como real. Portanto o livro é um verdadeiro mergulho nos mistérios que rondam o Edifício Joelma.
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