Sex and the City redefiniu o universo feminino na TV contando a história de quatro mulheres vivendo em Nova Iorque completou 27 anos
Há 27 anos, o quarteto com idades entre 30 e 40 anos, guarda-roupas ousados, opiniões afiadas e taças de cosmopolitan na mão mudavam a forma como a TV retratava a mulher moderna. Desde então, Sex and the City, que estreou em 6 de junho de 1998 na HBO, continua sendo uma referência cultural até hoje.
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Na virada dos anos 2000, ainda era raro ver mulheres falando abertamente sobre amor, sexo e carreira na TV. Por isso, a série conquistou tanta atenção. Criada pelo produtor Darren Star, baseada nos textos de Candace Bushnell, a série teve seis temporadas, exibidas entre 1998 e 2004, cercadas por cenários icônicos de Nova Iorque, roupas de grife, questões femininas e muitas risadas.
Conheça as protagonistas
Carrie Bradshaw, interpretada por Sarah Jessica Parker, é uma colunista de comportamento e moda do The New York Star. Ela se orgulha de gastar seu dinheiro com artigos de luxo, como os sapatos Manolo Blahniks, e de ter um apartamento de um quarto em Upper East Side, onde mora durante toda a série. Ela é a narradora da série e os temas dos episódios são direcionados a partir de seus textos.
Charlotte York, interpretada por Kristin Davis, é uma comerciante de arte romântica, conservadora e tradicional de classe média-alta de Connecticut. Ao contrário de Carrie, Charlotte dá mais importância para o lado emocional do amor do que ao luxo. Ela está sempre em busca do seu príncipe encantado.
Miranda Hobbes, interpretada por Cynthia Nixon, é uma advogada brilhante, pragmática e focada na carreira. Ela tem uma visão cética sobre o amor. Então, isso faz com que a personagem passe boa parte da série sozinha. Miranda representa a mulher moderna que valoriza a autonomia e a independência.
Samantha Jones, interpretada por Kim Cattrall, é a quarentona do grupo. Ousada e autoconfiante, a relações públicas vive sua sexualidade de forma mais livre e sem culpa. Sendo assim, não gosta de relacionamentos sérios e outros padrões. Ela se orgulha de sua aparência física e não hesita em usá-la para satisfazer seu prazer e desejos femininos.

Choque geracional e relevância
Apesar do impacto cultural, a série enfrenta críticas por retratos considerados ultrapassados e pouco inclusivos por parte das novas gerações. Ainda assim, sua contribuição para debates importantes sobre o universo feminino ainda é reconhecida.
Ao longo dessa jornada, o impacto cultural fez a produção conquistar alguns prêmios, como Emmys e Globos de Ouro. Além de inspirar gerações de mulheres, Sex and the City abriu caminho para produções como Girls, Insecure e The Bold Type, que também exploram o universo feminino sob perspectivas modernas.
O legado de Sex and the City
Como reflexo de seu sucesso, o universo de Sex and the City recebeu ainda dois filmes derivados (2008 e 2010). Além disso, em 2021, a história das quatro amigas, ganhou um novo capítulo após o lançamento da série spin-off chamada And Just Like That…. Agora com 50 anos, Carrie, Charlotte e Miranda, são convidadas a revisitar e questionar suas próprias convicções, preconceitos e valores. Sendo assim, o revival, que está em sua 3ª temporada na HBO Max, aborda temas atuais como envelhecimento, reinvenção profissional, maternidade, saúde mental e diversidade de forma mais madura e reflexiva.
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Em resumo, mais do que uma série, Sex and the City se consolidou como um espelho, com falhas e brilhos, das transformações femininas nas últimas décadas. E, mesmo 27 anos depois, ainda rende bons drinks, boas conversas e muitas reflexões.
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Parabéns super legal 👏
Ainda não assisti esse clássico, mas quero muito parar para maratonar essa série. Várias amigas cunhas amam.