Quatro amigas, cosmopolitans, sapatos e muitas aventuras amorosas! Lançada em 1998, Sex and the City chamou atenção por falar sobre sexo, divórcio, aborto, infidelidade, ménage e câncer de forma aberta. Darren Star (Emily in Paris) foi responsável pela produção da série, baseada na coluna de jornal e no livro de Candace Bushnell. Assim como Carrie, Bushnell falava sobre suas experiências na cidade de Nova York.

Acredite ou não, mas naquele período não existiam aplicativos de pequena. Então, as pessoas realmente iam a bares e restaurantes com o intuito de encontrar um novo amor – ou uma ficada de uma noite. É nesse cenário que somos apresentados a  Charlotte (Kristin Davis), Miranda (Cynthia Nixon), Samantha (Kim Cattrall) e, é claro, Carrie (Sarah Jessica Parker).

Com personalidades completamente diferentes, cada uma traz uma questão e evolução pessoal própria. Charlotte sonha em se casar, mas durante as temporadas vê o conto de fadas que imaginou ruindo; Miranda aprende que está tudo bem querer um relacionamento; e Samantha consegue unir o amor ao prazer. Quanto a Carrie, ela encontra o grande amor que almeja (se valeu a pena é outra história).

Por meio da tragetória dessas quatro amigas, nos questionamos sobre nossos próprios relacionamentos e desafios pessoais. Afinal de contas, a série estreou há 26 anos, mas certas coisas nunca mudam.

Sex and The City
Miranda, Charlotte, Carrie e Samantha | Reprodução: IMDb

Centralização das relações

Um dos pontos que mais chamam atenção na série é o foco extremo nas relações amorosas. Assim, não importa o quão bem sucedida aquelas mulheres estejam, continuarão sendo vistas como “perdedoras” por não estarem casadas. No auge dos 30, todas elas, com exceção da Samantha, sofrem com isso e colocam os relacionamentos amorosos no centro de sua vida.

No entanto, o problema de centralizar as relações é que todo o nosso bem-estar e felicidade passa a depender do afeto do outro. É normal desejar amar e ser amado, mas colocar toda a energia nesta parte de nossas vidas – mesmo sem querer – é apenas cruel.

Sex and The City
Carrie | Reprodução: Max

Sex and The City envelheceu mal?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituro Karolinska, na Suécia, em parceria com a Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, os jovens estão fazendo menos sexo. Segundo eles, há um declínio na atividade sexual da geração Z (jovens entre 18 e 24 anos) em comparação com as gerações anteriores na mesma idade.

Os motivos para esse comportamento são diversos, desde agenda cheia até um maior conhecimento feminino sobre o seu corpo. Afinal de contas, porque se desgastar mentalmente em um relacionamento se você pode atender às suas necessidades sozinha?

Além disso, muitos assuntos debatidos hoje não eram uma questão naquele tempo, como a bissexualidade, relações entre pessoas do mesmo gênero e transfobia. E, apesar do formato revolucionário à sua época, a série mostra a visão de mulheres brancas, cisgêneros e com alto poder aquisitivo sobre o mundo. Há pouquíssimos personagens negros e até mesmo a maravilhosa Samantha erra em seus discursos.

Sex and The City
Cena Samantha, Miranda e Charlotte | Reprodução: Netflix

Para o bem ou para o mal, Sex and the City marcou a cultura pop e influenciou gerações. Criada nos anos 90, a obra teve como continuação dois filmes e uma série.


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