Estreia nos cinemas um novo capítulo de uma das franquias que mais faz sucesso no cinema, “Transformers: O Despertar das Feras”. Explorando novos personagens e comandados por um novo diretor, o filme acontece anos antes de tudo que já se conhece de Transformers até agora. Apesar de acontecer posterior a história apresentada em “Bumblebee” de 2018, o filme não é um reboot, mas também não é uma sequência. A história acontece no mesmo universo, na mesma linha do tempo, mas com a história não influenciando diretamente nos acontecimentos futuros.

Com “Transformers: O Despertar das Feras”, somos levados a um novo patamar de entretenimento cinematográfico, onde os conhecidos robôs gigantes Autobots colidem em batalhas épicas junto aos Beast Wars, lutando pela sobrevivência do planeta terra e a tentativa de voltar para Cybertron.

Sob a direção magistral de Steve Caple Jr e um talentoso time de cineastas, o sétimo filme da série nos cativa desde o primeiro instante. Com Anthony Ramos, cujo talento já brilhou em “Nasce Uma Estrela” e “Hamilton”, e Dominique Fishback, que impressionou em “Enxame” e “Judas e o Messias Negro”, encabeçando o elenco, sabemos que estamos em boas mãos.

PARAMOUNT PICTURES e SKYDANCE

Nova história, novos personagens, velha premissa

A trama nos transporta de volta a 1994, onde Autobots e Decepticons travam uma batalha implacável na Terra. No entanto, há uma reviravolta emocionante: a introdução dos Maximals, uma nova geração de Transformers que ainda não havíamos conhecido nos filmes. Esses incríveis robôs, representados por animais, trazem uma nova dimensão à narrativa, repleta de reviravoltas e alianças inesperadas.

Mas não se engane, “Transformers: O Despertar das Feras” não é apenas um espetáculo visual deslumbrante. Os personagens humanos desempenham papéis fundamentais, adicionando camadas emocionais à trama. Em contraste com os filmes anteriores, aqui encontramos indivíduos mais complexos e cativantes, cujas histórias nos envolvem de forma profunda.

Os novos vilões, os Terrocons, liderados pelo sinistro Scruge, adicionam uma camada de intensidade e ameaça ao enredo de “Transformers: O Despertar das Feras”. E para completar a experiência, temos a presença tão aguardada de Unicron, que infelizmente foi subaproveitado em seu anterior aparecimento em “Transformers – O Último Cavaleiro”. Desta vez, porém, Unicron surge como a cereja do bolo, prometendo momentos épicos e emocionantes para os fãs da franquia.

  • Transformers: O Despertar das Feras
  • Transformers: O Despertar das Feras

A direção de fotografia e os efeitos visuais também são verdadeiramente impressionantes. Desde as cenas captadas em Machu Picchu, no Peru, até os momentos de confronto eletrizantes, cada frame é uma obra de arte visual. O CGI de alta qualidade dá vida aos Transformers de maneira magnífica, fazendo com que seja difícil distinguir a realidade da ficção.

No entanto, como em qualquer obra cinematográfica, existem alguns tropeços. A história em determinados momentos pode se arrastar um pouco, com algumas explicações desnecessárias que quebram o ritmo frenético da trama. Além disso, é difícil ignorar a falta de originalidade no enredo, com a premissa recorrente de salvar a Terra da destruição.

Apesar dessas pequenas falhas, “Transformers: O Despertar das Feras” é uma verdadeira celebração da franquia. Com seu elenco talentoso, sequências de ação eletrizantes e um mundo rico em detalhes, o filme proporciona uma experiência cinematográfica inesquecível.


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