Review | Gylt

Gylt é um jogo de terror de sobrevivência, com uma narrativa de aventura com quebra-cabeças, ação e ação furtiva. O game foi desenvolvido e publicado pela Tequila Works. Esse jogo inicialmente era exclusivo do Google Stadia, sendo lançado posteriormente para as plataformas Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S.

Para realizar esse review, nós recebemos uma versão digital do jogo para o Nintendo Switch.

A historia de Gylt

No jogo, você controla Sally que tem como principal missão encontrar sua prima Emily, que desapareceu há semanas. Sally é a única parente da garota que não desistiu de procurá-la. Já no início vemos toda a angústia de Sally ao colocar cartazes por toda a cidade de Bethelwood.

Nesse ínterim, Sally está pedalando nos arredores dos bosques, e acaba sendo cercada por um grupo de estudantes que praticam bullying com ela na escola. Ela consegue fugir deles, mas acaba sofrendo um acidente. Desse modo, para voltar para sua casa em segurança ela entra em um teleférico.

Ao chegar perto de sua casa, ela percebe que todas as ruas foram destruídas e nenhuma pessoa caminhava pelas calçadas. A escuridão dominou a cidade de Bethelwood.

A temática do bullying é um foco especial na narrativa do jogo. Sally e Emily são vítimas de bullying na escola, e o jogo consegue explorar as consequências emocionais e psicológicas na vida delas de uma forma sensível mostrando os traumas e desafios enfrentados por elas.

Jogabilidade e gráfico

A jogabilidade de Gylt é bem simples. Com um foco maior na história e nos desafios, o jogo te desafia a resolver quebra-cabeças. A maior parte deles gira em torno do uso de uma lanterna e posteriormente um extintor de incêndio que congela as coisas.

Os quebra-cabeças não são difíceis, entretanto não trazem novidades. Muitas vezes você encontrará inspiração em mecânicas como Alan Wake e Silent Hill. Dentre os quebra-cabeças podemos encontrar desafios com circuitos, onde você deve equilibrar a pressão nos canos para passar um pouco de vapor.

A semelhança com outros jogos não atrapalha a experiência. O que percebi é que ele se inspira em outros jogos e consegue executá-las com qualidade.

Infelizmente, o combate em Gylt é fraco. Em contrapartida, o sistema furtivo torna mais fácil evitar os combates. Alguns momentos chegam a ser cansativos, uma vez que você tem que apontar sua lanterna para os pontos fracos para matar os inimigos. O problema disso é que nem sempre os pontos fracos aparecem com facilidade, dessa forma, é melhor pular o combate quando tiver chance.

Outro ponto interessante é a questão da exploração, podendo rastrear itens colecionáveis ​​envolventes que se expandem enormemente pelo mundo. Além disso temos a barra de barra de vida que é sinalizada por bombinhas de asma. Já a munição que é utilizada no combate são as baterias da lanterna. Desse modo, o jogador precisa gerenciar seus recursos para que não passe sufoco durante a gameplay.

Gylt é um jogo visualmente e graficamente bonito, com um estilo visual bem marcante, repleto de detalhes e com uma paleta de cores que contribui para a atmosfera sombria e assustadora de Bethelwood.

Vale a pena jogar Gylt?

Certamente Gylt é um jogo que merece a atenção. Com uma trama envolvente, o jogo aborda um assunto do cotidiano nas crianças e adolescentes, o bullying.

A jogabilidade no Nintendo Switch é muito boa, e ter uma produção dessas disponível nas minhas mãos sendo possível jogá-la a qualquer momento faz com que a experiência seja muito boa! Graficamente o Switch conseguiu ter um ótimo desempenho, sem nenhum travamento ou outros problemas.

Além disso, por ser um jogo de terror e sobrevivência, ele consegue trazer alguns momentos assustadores e bastante divertidos. Além disso, o jogo possui uma estética visual marcante, e uma trilha sonora que contribui para a experiência.

Gylt está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows, Xbox Series X e Series S.

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