SKINAMARINK: Canção de Ninar é um filme do gênero Terror/Suspense que está fazendo muito sucesso nas redes sociais, por ser considerado um “pesadelo infantil”.

A direção e produção do filme é de Kyle Edward Ball. No elenco temos: Lucas Paul, Dali Rose Tetreault, Ross Paul, Jaime Hill. A produção teve orçamento de US$ 15 mil e já arrecadou mais de US$ 2 milhões pelo mundo.

Surpreendentemente, a produção tem 71% de aprovação da crítica e 44% do espectador no site Rotten Tomatoes.

Mas o que significa Skinamarink? Essa palavra vem de uma popular canção infantil da América do Norte, feita em 1910 para uma produção chamada The Echo da Broadway. na verdade, a palavra não possui um significado em si, apenas foi inserida na música devido à sua sonoridade. E quem gravou uma música brasileira com o mesmo nome? Ela mesmo, nossa querida Xuxa. A versão da rainha dos baixinhos chama Skinimarinki e não possui nenhum teor de terror nela, pelo contrário, fala sobre amor.

Crédito: Divulgação

A história de SKINAMARINK: Canção de Ninar

De acordo com a sinopse divulgada, o filme acontece após um incidente bizarro. Temos uma menina de seis anos e seu irmão de quatro anos acordando numa manhã e descobrindo que todas as portas e janelas dentro de sua casa desapareceram. Mas não é só isso que está estranho, todos os telefones estão mudos. O pai das crianças também não está lá.

Desse modo, pra lidar com a situação estranha, as crianças trazem travesseiros e cobertores para a sala e se acomodam em uma festa do pijama tranquila. Com a finalidade de preencher o silêncio da casa e distrair da situação inexplicável e assustadora, eles começam a ver fitas antigas de desenhos animados.

As crianças em todo o momento, estão na esperança de que apareça algum adulto para tirá-las dessa situação. Após uma noite na casa toda fechada, algumas coisas estranhas começam a acontecer.

Coisas aparecem e desaparecem. Barulhos estranhos no andar de cima. Luzes se apagando sozinhas. Vozes mandando fazer coisas. Certamente tem mais alguém na casa se comunicando com eles.

SKINAMARINK
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Uma experiência assustadoramente desnecessária e tediante

Com cerca de 1 hora e 40 minutos de filme, o filme parece a famosa fita da Samara Morgan em uma versão estendida e sem graça.

A produção optou por oferecer uma experiência diferente e ousada, ao não mostrar totalmente os personagens. Todas as cenas mostram apenas partes dos personagens, relances, ângulos diferentes. A ideia pelo que se percebe, é de fazer o espectador ficar atento a todos os elementos dos cenários.

A fotografia do filme é horrível, uma gravação chiada, parecendo filmes amadores mais antigos, mas feita propositalmente para fazer parte da experiência. O que para mim dificultou muito a experiência. Em certos momentos você simplesmente não enxerga nada, e talvez até comece a criar coisas na sua cabeça, para justificar determinada cena. Além da imagem ser de qualidade ruim temos uma casa bagunçada, com um monte de brinquedos espalhados.

O filme não assusta. No máximo te deixa um pouco ansioso (para acabar logo o filme) com o que pode acontecer ou não.

A sensação geral é de que você está desorientado e perdido com o filme igual as crianças estão após acordarem nessa casa. O filme não promete nada, pelo contrário, ele é bem livre. O espectador acaba se sentindo desconfortável, fazendo com que sua própria mente comece a ver coisas ou tente entender alguma coisa.

O filme não possui trilha sonora, apenas sons, gemidos, palavras estranhas, e outras coisas que sua imaginação pode trazer à tona.

A produção possui muitas cenas paradas. A sensação é que ela vai se arrastando para lugar algum, e não procura explicar nada em si. O filme começa, se arrasta, e termina. E pronto.

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Vale a pena assistir o filme?

SKINAMARINK: Canção de Ninar certamente não é um filme de se assistir para passar o tempo.

De fato, o filme está fazendo sucesso entre as pessoas que gostam de um terror experimental, mais psicológico, como também com os curiosos que ficaram sabendo do filme nas redes sociais. Entretanto, não é um filme que pode ser chamado de CULT. É lógico que é diferente dos filmes que estamos acostumados a ver, mas não agrega nada ao ser assistido.

Seja um lixo para alguns, ou uma joia cult para outros, SKINAMARINK conseguiu de alguma forma estranha, mexer com a cabeça das pessoas. Talvez seja por tentar resgatar os medos das nossas infâncias, ou por ser tão estranho que chega a perturbar quem o assiste.

Na via das dúvidas, assista outra filme, ou arrisque seu tempo e paciência com essa “canção de ninar”, às vezes, você acaba dormindo e acorda descansado…

SKINAMARINK: Canção de Ninar estreou no dia 23 de março nos cinemas brasileiros.

Veja o trailer do filme:


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