O Brasil será sede da Liga LATAM de Mobile Legends em 2023, mas os planos futuros podem trazer maiores investimentos por aqui

A Liga LATAM de Mobile Legends terá seu início no próximo dia 27 de setembro, em São Paulo. Essa será, então, a primeira vez do torneio latino-americano em terras brasileiras. Após atingir a marca de mais de 100 milhões de jogadores na região, o Mobile Legends segue em alta, com torneios cada vez maiores. A premiação total do evento já é de U$60 mil, além disso, teremos duas equipes brasileiras competindo. A Bigetron Sons e a RRQ Akira (atual campeã brasileira e da Liga LATAM) estarão em busca de mais um título para o Brasil. O vencedor da competição e o segundo colocado estarão automaticamente classificados para o M5 World Championship, mundial da categoria, que será disputado nas Filipinas. Já o terceiro colocado, terá vaga no Wild Card, em busca de uma classificação para o M5.

De acordo com Max Li, MLBB Latam Esports Lead da MOONTON Games, a grande motivação da empresa em trazer a Liga LATAM para o Brasil está baseada nos dados que a região vem apresentando. O Lead afirma que o cenário de Esports em geral é muito rico no país e que cada vez mais jogadores estão se interessando pelo universo de Mobile Legends. Max acredita que o investimento feito até então vale a pena. Bem como a chegada do evento, a MOONTON já pensa em outros tipos de interação com a comunidade. Na Colômbia, por exemplo, ações já estão sendo feitas em maior número para o envolvimento da comunidade local. No Brasil, contudo, algumas discussões sobre esse tipo de investimento ainda estão em fase inicial.

Campeonato Mundial de Mobile Legends no Brasil. Uma realidade próxima?

Quando questionado sobre a possibilidade de campeonatos de maior nível no Brasil, Max Li afirmou que existem planos futuros. Campeonatos mundiais e wild-cards estão no radar de operações. Tanto o Brasil quanto a Colômbia estão em posições privilegiadas em relação ao assunto. Entretanto, o Lead de Esports da MOONTON na América Latina reforça que, para a chegada de possíveis mundiais em terras latino-americanas, a resposta da torcida e de jogadores pode ditar o ritmo. “Talvez no ano que vem, ou em 2025”, finaliza.

Além disso, os planos para a criação de uma categoria Academy também podem entrar em pauta no final de 2024, ou início de 2025. O desenvolvimento do cenário brasileiro será primordial para negociações nesse sentido. Ao passo que é desejo da MOONTON mais oportunidades de competições no Brasil, também é importante, aos olhos da companhia, maior interaçãoe e troca de experiências entre jogadores e equipes da América Latina. Sendo assim, a região irá se fortificar cada vez mais, e poderá atrair maiores investimentos a nível global.

Expectativas dos brasileiros para a Liga LATAM de Mobile Legends

As equipes Bigetron Sons e RRQ Akira serão as representantes brasileiras no torneio, e chegam com moral elevada para a Liga. Para Gustavo “Gustalagusta” Lima, da RRQ Akira, a equipe é a favorita para o título competição. “Acho que somos sim favoritos, estamos defendendo o título e chegamos com a melhor colocação. Claro que essa posição traz um pouco de pressão, mas vamos entrar com muita garra para conseguir o título”, afirma o Gold Laner.

Gustavo acrescenta que jogar com torcida será mais um fator fundamental na campanha. “Tivemos duas experiências com campeonatos presenciais, a Liga LATAM do ano passado no Peru, e no último mundial na Indonésia. Na final da Liga enfrentamos uma equipe peruana, então a torcida estava toda contra; já na Indonésia tivemos muito apoio, pois a RRQ é de lá, os torcedores até falaram algumas palavras em português. Estive em ambos os lados, e jogar com torcida é muito mais gostoso, principalmente quando é a nosso favor”, finaliza.

“Quem nunca teve experiência com público pode sentir dificuldade”

Outro brasileiro com experiência em campeonatos mundiais é Victor “Lunna” Monteiro. Campeão da Liga LATAM em 2021 pela RED Canids, o atual Roamer da Bigetron Sons também acredita que o fator casa será primordial para as equipes brasileiras. Contudo, pontua que jogadores acostumados apenas a eventos sem torcida podem sentir um pouco mais de dificuldade ao subir no stage. “Essa oportunidade dos fãs acompanharem os jogos de perto é excelente. Eu acredito que o presencial é um fator primordial para quem está no campeonato, é diferente jogar de casa e jogar no palco, com público. Quem nunca teve essa experiência pode ter certa dificuldade, mas com certeza as expectativas estão lá em cima”, finaliza Lunna.

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